Veio da Noruega a música vencedora da edição deste ano do festival da Eurovisão, curiosamente do país que mais vezes tinha ficado em último lugar, e logo com um novo recorde de pontos como nunca antes visto, 387 no total, mas quer-me parecer que mais uma vez constatou-se a famosa "panelinha" dos vizinhos do sempre forte bloco dos países nórdicos e de leste, pois grande parte dos votos na Eurovisão como é sabido são de conveniência e não por talento ou qualidade da música. Aquela que era a minha preferida a da Islândia ficou em 2º lugar. Já Portugal obteve um digno 15º lugar, entre um total de 42 países já não é nada mau, somos muito pequeninos, não nos é possível competir no mar de tubarões da Eurovisão, a verdade é essa.
Alexander Rybak - Fairytale
17 de maio de 2009
Adeus Moscovo, salvas a Oslo 2010..
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16 de maio de 2009
Under milk wood..
Várias pessoas que já visitaram o Postcards from Cynthia perguntam-me regularmente o porquê da citação inicial do blog da autoria de Dylan Thomas, a maior partes delas nem nunca sequer ouviram falar do mesmo, o que é uma pena diga-se de passagem, Thomas é somente o maior poeta galês de sempre, considerado um dos maiores poetas do século XX de língua inglesa, foi ainda jornalista e repórter durante a Segunda Guerra Mundial pela BBC, foi nesta mesma estação que Thomas deixou escritas várias peças de teatro e muitos outros textos líricos produzidos especificamente para rádio, tinha um interesse pela abstração e pela loucura, considerado como um poeta da corrente surrealista. Thomas teve uma vida muito curta, devido à exagerada vida de boémia que levou ao fim dos seus dias aos 39 anos com uma cirrose, morreu em Manhattan após uma louca sessão contínua de bebida, antes de morreu Thomas disse, "I've had 18 straight whiskies, I think this is a record, after 39 years, this is all I've done". Quando morreu, em 1954, Dylan trabalhava em "Under Milk Wood", uma peça para rádio que conta as histórias, sonhos, suspiros, bocejos de uma pequena vila costeira no Páis de Gales e é desta mesma obra que retirei a citação que faço questão de a ter a coroar o blog. Deixo aqui um vídeo com a voz de Dylan Thomas declamando a pequena passagem em questão.
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Ventos da alma.. II
Enterrei demónios no porão, pedi tréguas, ausente fiquei, perdi-me na minha ilusão na cerrada ardente poeira que amadureceu, e finalmente desarmaram os soldados de fugaz aparente vitória. Por agora os ventos pararam de soprar, perderam a cor que tinham e a lembrança do seu suave movimento o mar tranquilizou-se e tudo ficou novamente calmo.
Dark Waltz by Hayley Westenra
Dark Waltz by Hayley Westenra
15 de maio de 2009
Arre!
Um dos dias mais decisivos na vida social de alguém é aquele em que existe um qualquer exame, nomeadamente o de código.. cheguei cedo ao centro de exames, tinha a ansiedade de quem precisa de provar a si próprio de que consegue passar, "não posso falhar desta vez" pensava eu num misto de responsabilidade de quem já gastou algumas centenas de euros do bolso dos papás. Como se não bastasse, na sala de espera está ligada uma televisão, com o som de uma irritante música popular portuguesa, num nível tal que não me permite concentrar para realizar algumas revisões de última hora. Começa então a dar o horóscopo, é que se dizem que o meu horóscopo para hoje é mau, estou lixado! Porque isso vai começar a funcionar na minha cabeça, a ansiedade vai aumentar e aí é que não consigo mesmo passar o exame, e não é que confere mesmo.. hoje era um mau dia para os sagitários, estou tramado pensava eu com os meus botões sentado naquela sala de espera angustiante! Portanto, o dia começa deveras bem! Tenho sono, estou ansioso e estou irritado. Só me falta chumbar no exame e ter que passar uma vez mais pela humilhação que ter que dizer a toda a gente que chumbei por uma segunda vez.. uh!
No final: passei no exame, ufa!
No final: passei no exame, ufa!
12 de maio de 2009
Ventos da alma..
Hoje voltei a lembrar-me de tudo. Há sempre tanta coisa que fica por dizer, as palavras fogem de mim, verdade o é que elas nunca me pertenceram, tudo ficou lá tão preso e retido, queria não precisar de nada disto, queria nunca precisar de coisa alguma. Mas em silêncio eu fico.
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